sábado, 6 de dezembro de 2008

E você, já conhece a Banda Storvo?


Durante ensaio, Diego e Ricardo


Devido a problemas pessoais, acabei atrasando esta semana e confesso que foi muito ruim, pois além da demora para entrega do texto, eu estava muito ansioso em escrever e publicar sobre a banda Storvo, em bate-papo realizado dia 26/11 entre Johnny, eu e os integrantes Fabiano (vocal), Ricardo (guitarra), Diego (baixo e Jotinha (bateria).

                Eles já tiveram outras formações, mas marcam como início da banda janeiro deste ano, ou seja, prestes a completar um ano de trabalho, têm como linha de trabalho tributo aos Raimundos, banda que ainda continua na estrada, mesmo muitos pensando que não continuam depois da saída do Rodolfo, conforme lembrou Fabiano, mas o Storvo segue as músicas ainda da Era Rodolfo, que particularmente, acho que tem uma energia hardcore como poucos.

                Lembro pelos idos dos anos 90, quando assisti a um show dos Titãs no Vale do Anhangabaú e apresentaram uma banda que tinha como música de trabalho “puteiro em João Pessoa” e simplesmente ninguém ficou parado, o que é difícil passar despercebida alguma música deles. E a Banda Storvo tem a mesma energia, irreverência e bom humor que sua influência.

                E falando em influência ,quando Johnny pediu que falassem sobre elas, Ricardo disse que tem Megadeth em sua lista, enquanto Jotinha citou Legião Urbana e System of a Down. Diego acredita que “banda nacional é mais legal, com mais peso, é um ótimo ponto de partida”, o que na realidade é o que eles fazem, e continuou ao salientar que “chama muito a atenção do público”. O que Johnny, como excelente músico, lembrou que o tipo de trabalho que fazem é muito difícil para se tocar. Para eles, a proposta sempre foi a mesma, com o decorrer da banda: rock nacional. Ainda sobre influências Johnny referiu-se ao trabalho dos Raimundos, a mistura do hardcore com o som nordestino devido ao reflexo da cultura familiar dos integrantes,  J disse que escuta Zé ramalho, Chico Science e Zeca Baleiro.

                O Storvo não está parado, muito pelo contrário, tocaram no dia 6/11 no Cerveja Azul, na Móoca, onde inclusive outros músicos da região já tocaram desde muito tempo atrás como o próprio Johnny, Ceppa (FUSA), Dubass (Scratchy), além de Moskolevô entre outros, e no dia 13/11 na Fofinho, tradicional ambiente rock da Zona Leste. Sobre estes eventos, Fabiano comentou que o “gratificante foi curtir o show, e aí entra Raimundos”, além de desacreditar da reação do público. Outro feito foi conseguir encher o Cerveja Azul, com divulgação própria, em plena quinta-feira! Um mérito que não deve passar despercebido, além da dificuldade da divulgação, dia da semana, mostra que eles não estão na estrada pra brincadeira!

                A banda já tem um EP com algumas músicas dos Raimundos gravadas e pretendem para o próximo ano ensaiar, fazer shows e gravar outro trabalho. A idéia atual é estudar mais, Fabiano disse que a banda não quer “dar passo maior que a perna”, quando se refere ao trabalho próprio.

                A descontração dos integrantes, que transmitem tanto dentro como fora do palco, mostra que este é apenas o começo de um promissor caminho, e que espero poder escrever novamente sobre o trabalho destes que merecem muito sucesso e reconhecimento! Parabéns pelo trabalho!

Para contato com a banda:

Orkut: Banda Storvo (http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2499834792459113833)


Lúcio Padrini


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

¿Hablás español? - Parte I

El ingenioso Don Quijote de la Mancha



Ao ser questionado sobre qual banda ou artista você está ouvindo, geralmente temos como resposta algo novo no cenário alternativo ou na grande mídia, até aqui nenhuma novidade, mas o que gostaria de chamar a atenção é: em qual idioma? Em início cito o português, por ser nosso idioma oficial, e a lista continua com o inglês, às vezes em maior número que as bandas nativas, devido ao forte mercado consumidor e exportador musical tanto britânico quanto americano. E em espanhol? Quanto você ouve ou conhece?
Recordo-me que, em minha infância, meus pais ouviam um LP (bolachão para os íntimos) do Fagner intitulado "Traduzir-se", e nele havia uma canção chamada "Años", em dueto com Mercedes Sosa. Na época, nem sabia que esta era uma das mais importantes cantoras argentinas e de língua espanhola de todos os tempos, tanto por seu talento indiscutível quanto por suas posições políticas, mas eu gostava muito pela sonoridade, a forma de cantar etc. Enfim, havia um timbre e estilo muito diferente do que o mercado pop vendia.
Depois na adolescência e fase adulta, voltei a escutar em espanhol quando ingressei em cursos desta língua, comecei a perceber o tamanho de seu poder!! Até aquele momento, também pensava como muitos: que a música em espanhol era brega, melancólica, ou em ritmo alucinado. Mas, felizmente, mudei meu conceito e recordei que ouvia coisas deste tipo, e sim música com qualidade. Atualmente, não só eu como o mundo descobriu sua preciosidade, e para isto posso citar o cantor uruguaio Jorge Drexler, que conseguiu a façanha de receber o Oscar de Melhor Canção Original (Al otro lado del río), pelo filme "Diários de Motocicleta", de Walter Salles. Esta foi a primeira canção em espanhol a ganhar um Oscar, em 2005.
Os exemplos citados anteriormente não são isolados em parcerias entre as línguas portuguesa e espanhola. Nos anos 90, Fito Paez (argentino), fez uma participação especial no Titãs - Acústico, sendo este um dos programas de maiores sucessos da série gravado pela MTV. E por falar em acústico, Julieta Venegas (Mexicana) participou em 2006, como convidada de Lenine em seu acústico, com a música "miedo", e retribuiu a gentileza com os brasileiros este ano, ao gravar seu próprio acústico, com a participação de Marisa Monte na música "ilusión".
Até agora citei apenas as parcerias, mas vale também ressaltar que quando olhamos para o outro lado, vemos que não existe tanta resistência quanto aqui, prova disto é o grande sucesso que Paralamas do Sucesso e Skank fazem, principalmente, na Argentina.
Para não ficar uma leitura tão cansativa, abordarei na segunda parte o trabalho de alguns artista que merecem atenção, pois o assunto é muito extenso e merece uma dedicação especial para não cometer excessos ou pecar pela ausência de citações. Em nosso Profile no orkut, colocarei vídeos para provar que todo este talento existe! Espero que apreciem "con mucho gusto" este tema. ¡Hasta luego!

Sugestões para pesquisar e ouvir:
Orishas
Buena Vista Social Club
Julieta Venegas
Jorge Drexler
Fito Paez
Kevin Johansen

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Banda Morfose: música para quem exige qualidade





Da esquerda para direita Fábio, Júlio, Guilherme e Abner
Foto: Alessandra P. Santos

               Tenho o grande prazer de apresentar a Banda Morfose, em bate-papo realizado entre Johnny, eu e a banda na última semana. Acredito que, nesta breve vida de escritor, não sabia que poderia enfrentar um texto tão interessante e desafiador quanto este. Meu objetivo é transmitir ao leitor todo carisma e simplicidade destes músicos, que desmistificaram um tema que pelo nome do estilo cega a muitos: música gospel. Mas não se iludam aqueles que acreditam que os músicos deste gênero usam somente ternos e falam somente de temas religiosos. Pelo contrário, ao decorrer do texto verá que fazem um trabalho muito bom entre o pop rock e o gospel, e tem até um integrante que não-evangélico, sendo mais uma prova de seu leque de variedades.

                A banda é formada por Abner (voz/guitarra), Guilherme (voz/ guitarra), Júlio (baixo) e Fábio (bateria). Abner disse que o nome significa “forma”, mas não só no sentido interior como exterior de todos, ou seja, qual formato você assume. E o fazem de forma ímpar: não se apresentam em traje social; Fábio tem piercing e tatuagem; não pertencem à mesma igreja evangélica, etc. Nesta questão, Abner disse que os evangélicos não têm mais esta visão, pelo contrário, as pessoas fora do meio religioso é que se estranham com isto. A idéia da banda teve início há apenas três anos com Abner e Fábio, depois entrou o Guilherme, houve alguns músicos até a entrada do Júlio, há seis meses, formando assim o início oficial.

Quanto ao estilo, Abner disse também que desde o início há um cuidado para não se auto-rotular, pois a banda está no gênero gospel pelo que começaram e continuam ouvindo, além dos princípios religiosos. Guilherme disse que costuma falar que eles são uma “banda” e não uma “banda gospel”, pois prefere que outros os ouçam e rotulem que a si mesmos.

                Nesta questão, Abner citou Mário de Andrade ao dizer que “as pessoas estão acostumadas a falar do rótulo, e não do conteúdo”, e completou com grande excelência ao dizer que os rótulos podem sofrer segregação, e que ele ouve Rosa de Saron (católica), Shelter (Hare Krishna), mas também Paralamas do Sucesso, Led Zeppelin e Foo Fighters, não importando seu estilo, desde que tenha qualidade.

                O Morfose tem composições escritas por Abner, Fábio e Guilherme. Eles estão em processo de criação, procurando um estilo próprio, segundo Júlio, e que já avançaram muito neste campo. Em suas letras, apenas ouvi-las não há como separa se gospel ou não, e em suas músicas levam em consideração a integridade e princípios. Johnny questionou sobre a possibilidade de fazer canções que usem o amor entre humanos e não entre humanos-Deus, que é um dos temas neste gênero, Abner disse que existem muitas composições nesta linha, e até brinca quando disse “... gospel também ama ...”.

Abner acredita que com a entrada do Júlio na banda, ela teve um novo rumo, e está começando a ouvir e conhecer música gospel. Mas isto é apenas adaptação quanto ao estilo, isto fica bem claro quando Guilherme, questionado sobre a sonoridade da banda, disse que “... não existe dó evangélico, ou dó secular, dó é dó. Se vai ser evangélico ou secular, depende de quem está ouvindo...”. Além disso, Júlio é guitarrista, mais uma dificuldade, na realidade um aprendizado, pois como guitarrista, há uma percepção maior no bumbo, por exemplo, e não na bateria como um todo, o que é feito pelo baixista, pois tem que estar sempre em sincronismo com o baterista.

                Ao tocarmos sobre mercado, Guilherme acredita que o mercado gospel está um pouco “perdido” quanto ao pop rock, quando disse que estão reaparecendo bandas antigas como Resgate e Oficina G3 (estas são percussoras da popularização do gênero gospel no Brasil, no início dos anos 90). Afirmou também que, atualmente, o gênero Black Music está muito em alta, e informou que o mercado gospel acompanha o mercado de música secular (termo que referencia músicas sem temática religiosa), mas também percebeu uma pequena queda no número de bandas neste estilo atualmente, reforçando que não há diferença de estilos entre os públicos. Atribui, como um dos fatores para esta queda, uma maior tendência ao louvor.

                E em falar em público, pelo menos para mim foi uma surpresa quando o Guilherme nos disse que há um bar evangélico, onde se apresentam bandas, mas ressalta que o custo é um pouco alto, devido ao número pequeno de espaços para este tipo de balada e apresentação. Questionei sobre como é estar nesta linha que separa o gospel do secular, uma vez que, aparentemente, o ouvinte sempre opta por um dos lados, Guilherme disse que não se sente neste “meio-termo”, pois além deles, conhece muitas pessoas que também ouvem música sem distinção, e cita o cantor João Alexandre, que até pouco tempo, cantava na noite, como profissional. Júlio foi incisivo ao dizer “... como eles me aceitaram eu vindo de fora, as pessoas de fora também deveriam aceitar a eles...”, mostrando que não deve haver preconceito quanto a isto, e Abner atribui um pouco deste preconceito ao rótulo.

                Quanto aos objetivos comerciais, no início não havia esta idéia, apenas tocar e não ter pressa ou forçar que isto aconteça. Eu até usei o termo “descompromisso com agenda”, o qual Júlio me corrigiu dizendo que “são passos seguros”, aprendendo a fazer tudo sem “atropelar” nenhuma fase, como exemplo, primeiro refazer os arranjos das músicas, depois a divulgação pela internet, etc. Como Guilherme disse: “... a banda também é diversão...”, para se referir ao prazer de tocar, e não apenas uma obrigação. Abner também definiu bem ao dizer que “...tudo é sério, mas a gente está sempre brincando.”

 A amizade e proximidade que foram se tornando mais fortes neste tempo, fortaleceu-os como banda, músicos e pessoa. E, como trabalho do Espaço Volume 10 é a integração entre músicos e público, sem distinção, percebi que eles já carregam em si estes ideais e o fazem valer com naturalidade.  Aliás, isso é um dos pontos fortes: deixar que o tempo leve, e parece que ele está muito a favor.

Parabéns ao MORFOSE pelo trabalho e ainda vamos ouvir falar muito deles!!

 

Lúcio Padrini

 

Para entrar em contato com a banda:

Contato: Guilherme - Tel.: (11) 8687-2879

E-mail: bandamorfose@hotmail.com

Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8464952352281284135

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Conheça a Banda Moskolevô

Da esquerda para a direita: Flávio, Magrelo, Michel, Frank e Evandro.



Nesta semana, procurei conhecer um pouco mais sobre a banda Moskolevô, em uma entrevista com Magrelo (vocalista) e Evandro (guitarrista), realizada por mim e o Johnny (Fusa). Em um bate-papo entre amigos com duração de uma hora, eles falaram sobre a banda, estilo musical, influências, público, novo trabalho, etc.

A banda tem 9 anos e, segundo um dos perfis no Orkut da banda (isso mesmo, eles têm dois perfis, pois o primeiro está lotado!), o significado de Moskolevô “...é uma gíria antiga dos skatistas. É o mesmo que vacilar e alguém tomar proveito disso pra passar por cima de você.”  Tem como formação atual: Magrelo (vocal), Evandro (guitarra e vocal), Flávio  (guitarra), Frank (contra-baixo) e Michel (bateria). O que não podemos deixar de lado é que tanto o Magrelo, como o Michel (ambos desde a primeira formação) são skatistas, o que contou bastante para a energia e empolgação que a banda transmite, sem se apegar a modismo. Neste período, eles se apresentaram em shows pela Metropolitana FM, 89 FM e abertura de outras bandas.

Segundo Magrelo, a banda segue um estilo hardcore com influência californiana (por exemplo Pennywise), e em suas letras, as quais são todas em português, disse que “... a língua é essencial pra poder transmitir as idéias ...”, além de usar uma definição interessante, dizendo que fazem “... os sons da rua para nossas ruas...”, pois cantam o cotidiano de todos de forma bem objetiva, sem pregar caminhos certos e absolutos, mas que também “brincam” com algumas letras, quando mesclam essa brutalidade da vida com estórias fictícias. Os responsáveis pelas composições são o Evandro e o Magrelo.

Ao questionar sobre as influências pessoais, o Magrelo disse que ouve atualmente Rappa, Rage Against the Machine, e cita o Michel, que ouve Zeca Pagodinho; Frank, que ouve Metallica, Charle Brown Jr., CPM 22 e Joe Satriani; e o Evandro comentou que escuta  The Clash, The Police, Jorge Vercílio e Sublime. Evandro comentou sobre ”...  deixar um pouco de lado agradar a banda e sim o público, ter musica que chegue ao ouvido delas. Ouvir até o que não gosta, para ter referência...” .Com isto,  dizem que o músico deve “... saber lidar com a crítica, correr o risco...”.

            Não poderia deixar de perguntar quais os prós e os contras deste “caldeirão”. Magrelo cita como ponto positivo: “... perceber o que precisa ser feito na música...”, quando há a necessidade de uma “pegada” mais hardcore ou ska, que ele cita como exemplo Sublime; e negativo: “... a divergência musical...”, pois, de alguma forma, todos tentam incluir suas influências na música. E Evandro também completou com um pensamento muito firme e condizente com seus objetivos: “... mais que estilo, é a escolha de tocar música ...” .

E para viver isso, deve-se haver uma dedicação tanto coletiva (banda) como individual (integrante). Neste assunto, Evandro disse que há descentralização dos afazeres: música, divulgação, agenda, etc. Além disso, disse que vale a pena estudar o instrumento que toca, mas alerta: “...  Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se for virtuoso é chato, se nem está nem aí, pode se tornar ruim ...”.

Nesta dedicação, outro assunto complicado é o ensaio. No Moskolevô, há maleabilidade, ou seja, pode haver a falta de um integrante, mas com aviso prévio. E colocam que há regras que devem ser seguidas, uma delas, o horário (este é um tormento para muitos!).

E para aqueles que acompanham o cenário musical, percebem o quanto se movimenta e expande o cenário independente. Ao questionar sobre este tema, Magrelo disse que o mercado underground é bom, se houver uma boa divulgação, e há shows sempre, mas ressalta: é difícil conseguir um grande cachê igual às “bandas de mídia” (bandas que aparecem freqüentemente em programas de TV e rádio) ou até vender o próprio CD em seus shows, mas apesar desses obstáculos, vive o que gosta de fazer.

Ele completa que a opção por tocar composições próprias, torna o caminho mais longo, mas não vê nada contra o cover, principalmente por que, às vezes, representa as influências (o moskolevô  tem forte influência dos anos 90 e do cenário underground). Se houvesse um ganho fixo, mesmo sendo pouco, poderia optar em viver da banda, e ainda completa que “... o cenário independente anda devagar e pra frente  ...” . Fato que chamou a atenção foi o comentário ao dizer do prazer do reconhecimento do público, quando as pessoas os vêem e os cumprimentam por algum show que fizeram. Nada mais justo pelos anos de estrada, e mostra a vida existe no mundo underground.

            Falando em trabalho, eles lançaram um EP em abril deste ano, o qual eles definem como resumo do Moskolevô: entradas e saídas de integrantes, muitas coisas criadas e/ou decididas no estúdio, problemas pessoais dos integrantes durante a gravação, razão que acreditam que houve o fortalecimento dos integrantes, pois, nesta fase, o mundo era deixado do lado de fora. Este trabalho teve duração de 6 meses, com produção da banda. E há material para um CD novo, para o final do próximo ano com aproximadamente 12 faixas.

Ao final da conversa pedi para que eles deixassem uma palavra para todos e me deixou uma impressão de qual a imensa dedicação destes músicos para sua banda quando Magrelo disse: “como músico, é você persistir”; e Evandro: “Suor, sangue e inspiração. Acordo música, respiro música e durmo música”.

Muita sorte e muitos shows para a banda e seus integrantes!


Lucio Padrini


Para conhecer mais a banda ou ouvir o CD, basta clicar em algum dos endereços abaixo:

Site oficial: http://www.moskolevo.com

Perfil No Orkut I:  http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=4859171384202844772

Perfil no Orkut II: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=9087019193794526634

Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6331585

Palco MP3: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/moskolevo

Bandas de garagem: http://bandasdegaragem.uol.com.br/hotsite/musicas.php?id_banda=8574

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bate-papo com o guitarrista Bolha (Banda Scratchy)



No último dia 20/10, tive o prazer de falar com o Bolha, guitarrista da banda Scratchy, em um bate-papo informal, onde procurei questões sobre a banda e o músico. Enfim, assuntos que interessam tanto fãs, curiosos sobre a banda e músicos em geral.
A Banda Scratchy está disponibilizando seu novo trabalho, intitulado “Corrida contra o tempo”, para download gratuito pela internet (www.scratchy.com.br/download). Ao questionar sobre esta ação, Bolha acredita que pelo fato da banda ser independente, e ser o primeiro trabalho, o objetivo é a divulgação, com custo reduzido, além de ser ideal para bandas que gostariam de ser reconhecidas no mercado, mas ressalta que o CD ainda não está obsoleto, independente da mídia.
E como não deixar de perguntar sobre suas influências. Ele relata que gosta e ouve rock nacional mais pesado, e recomenda a banda Medulla.
Uma grande recomendação que o guitarrista deixa para os outros músicos que também estão na estrada, ou tem idéia de divulgar seu trabalho, é “Organização acima de tudo: ensaio e qualquer outros compromissos da banda”, pois acredita que o músico deve “viver sua banda”, colocando-a como prioridade de trabalho.
Outra coisa que me chamou a atenção foi quando perguntei sobre a relação banda-público, ele me falou algo que realmente mostra ser um profissional que vive seu trabalho, quando disse “ter que curtir o show tanto como o ensaio” e “a música é você tocar o som, com convicção”. Isso me parece como “colocar a alma e espírito nas pontas do dedo”, e tocar o instrumento como uma forma de exteriorizar todo um objetivo, uma luta que acontece atrás dos palcos que poucos conseguem ver, e com certeza, terá frutos tão saborosos quanto o gosto de mostrar o seu trabalho, e mais que isso: ser reconhecido!
Espero, em breve, ter o prazer de voltar a entrevistá-lo no fim da turnê, que passará por São Paulo (capital e litoral), além de Inhumas (GO), na abertura do show da Pitty.
Parabéns ao Scratchy pelo trabalho e dedicação de seus integrantes!!

Lúcio Padrini

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O cuspir da ciência e o que a ciência deveria cuspir

Basta uma breve reflexão para percebemos que em nosso cotidiano as mídias, TV e Internet, para citar apenas dois exemplos, acabam determinando o comportamento das pessoas criando uma distorção da realidade, nociva ao processo educacional das nossas crianças, e por que não falar também de nós adultos.
Tais ferramentas funcionam para o nosso bem ou mal de acordo com o tipo de manipulação que fazemos dela, mas para que possamos manipulá-las para o nosso bem precisamos aprender; precisamos aprender a ser mágicos, alquimistas agentes capazes de transformar nós mesmos e conseqüentemente o meio ambiente no qual vivemos.
O engraçado nisso tudo é que somos alquimistas em nossa essência, somos fadas, magos, curumins, agentes especiais diversos, o problema é que vamos aos poucos perdendo ou mal apresentados a essa magia que transforma, nos deixando conduzir por agentes externos.
É evidente que o mundo atual está carente de magos, fadas, alquimistas e bruxas que transformem, melhorando para citar alguns exemplos, o meio ambiente com o seu aquecimento global e, o mal uso da água, as guerras que usam as religiões como desculpa, o entendimento entre as pessoas, a violência urbana, a pesquisa cientifica e a cura de doenças até então sem cura.
É evidente também que tais magos, alquimistas e bruxos existem e, estão por aí ou entre nós, esperando apenas uma oportunidade para iniciar o seu trabalho de transformação e melhoria deste mundo, são ágeis, traquinas, meninos e meninas multicores e adultos dispostos a contribuir.
Na arte, por exemplo, que é uma forma de transformar nosso olhar e nos conduzir a outros caminhos os chamados artistas não caem do céu, prontos, desenhando perfeitamente ou questionando suas realidades com um senso crítico fenomenal.
Eles passam por um processo de transformação, erram, aprendem, re-aprendem, formulam e reformulam suas idéias e assim criam, transformando-se em grandes gênios, magos, fadas e alquimistas de suas épocas, hoje e sempre tendem a influenciar direta ou indiretamente nossa realidade.
Essa é a proposta que pensamos por em prática neste ano, reviver o mago e a fada existentes em todos nós, agentes transformadores de uma realidade cada vez mais urgente.

Marcos Muniz

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Show do FUSA no 7° Prêmio Jovem Brasileiro




Rolou dia 22/09, no Memorial da América Latina, o 7° Prêmio Jovem Brasileiro. Comandado pelo apresentador Serginho Groisman, o evento premiou jovens que foram destaque no ano de 2008.
A atração musical ficou por conta da FUSA. Além de ter tocado seu novo hit de sucesso "tempo", sua apresentação contou com a participação especial do rapper Cabal e do baixista do Shaman, Fumaça, tocando "Back in Black", da aclamada banda AC/DC.
Além disso, no repertório foi apresentadas versões de clássicos do pop nacional.
"Fizemos o papel da banda Altas Horas", disse o guitarrista Johnny, ao comentar sobre a apresentação ao lado do apresentador do evento e do programa Altas Horas.
Parabéns a banda por mais este trabalho!!
Para informações sobre o trabalho da banda:


Valorize seu trabalho!!!

Se você tem algum trabalho, apresentação ou evento que pretenda divulgar aqui no blog, envie e-mail para estudio.volume10@gmail.com

Johnny (FUSA) e Fumaça (Shaman) na Expomusic 2008



O guitarrista Johnny (Fusa) e o baixista Fumaça (Shaman) apresentaram-se na Expomusic 2008 no estande da Habro Music - Importadora de Instrumentos Musicais, realizando uma Jam Session no dia 28/09/2008.
Os músicos mostraram técnicas e muito improviso, mesclando influências de blues e heavy metal, em uma união que muitos pensariam ser improvável. O músico Fumaça conseguiu transpor toda sua experiência na conceituada banda Shaman, que atualmente é uma das maiores banda de Heavy Metal no Brasil e América Latina, para um violão. E o que podemos pensar disto?
Bem, inicialmente, que a música não há fronteiras quando se fala de experiência e técnica, razão pela qual os músicos foram convidados e, além disso, que as todas as misturas musicais podem ser realizadas de forma harmoniosa e sutil.
A parceira dos dois não se resume apenas a esta apresentação: A banda FUSA,a primeira banda Rock Universitário do país e a qual o guitarrista Johnny pertence, está gravando seu CD de estréia, com produção do Fumaça. Mais uma prova que talento não pode ser medido e julgado por influências, mas sim por qualidade que produz!!

Parabéns aos músicos por mais esta parceria!!

Valorize seu trabalho!!!
Se você tem algum trabalho, apresentação ou evento que pretenda divulgar aqui no blog, envie e-mail para estudio.volume10@gmail.com

Aulas de Guitarra e Bateria

Gostaríamos de informar neste ESPAÇO MUSICAL os serviços prestados pelo ESPAÇO VOLUME 10, como aulas, eventos, workshops, ensaios, etc. Enfim, de todos aqueles que colaboram ou queiram fazer parte deste projeto que está no início e que, de alguma forma, está direcionado ao público que toca, quer se aperfeiçoar ou dar os primeiros passos nesta jornada musical.
Além disso, qualquer sugestão, dúvida ou crítica seja enviada pois o ESPAÇO VOLUME 10 não tem fronteiras e será feito por todos que colaborarem, independente da forma.

ESPAÇO MUSICAL

Sala de Ensaios com Ar Condicionado

Aulas Individuais

Johnny
Aulas de guitarra e violão
Teoria – Técnica – Harmonia – Improvisação – Workshop
johnny_guitarock@hotmail.com
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=18372688715242777111

Ceppa
Aulas de bateria
Técnica - Ritmo
flavio.ceppa@hotmail.com

Espaço Volume 10
Rua Eduardo Sanchez, 1148 - Cidade Tiradentes
São Paulo / SP
Telefone: (11) 3987-0401
e-mail: estudio.volume10@gmail.com

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Idéias e atitudes não podem ter limites

            Atualmente temos acesso aos diversos tipos de informação: política, artes, esporte, informática, etc. Estas chegam das mais diversas formas, através da televisão, rádio, internet, jornal, revista e, com este volume imenso, às vezes fica difícil separar quanto a importância e qualidade. Além disso, temos que conseguir tempo para divertirmos, encontrarmos os amigos, aprender mais sobre a profissão e o hobby que escolhemos, por exemplo a música ou outras formas de expressão artística.

            Pensando neste público, o músico João Carllos (Jhonny - banda F.U.S.A) pensou em um local onde artistas, público e interessados possam conhecer e reencontrar pessoas, trocar experiências, aprender e aperfeiçoar-se sobre música, mas também sobre outros assuntos. Enfim, um espaço para todos! E desta forma nasce o ESPAÇO VOLUME 10.

            Esta idéia não se resume apenas em um espaço físico, localizado em seu estúdio de ensaios, mas também no virtual através de blog, perfil e comunidade no orkut e, como próximo passo, site e rádio web.

            Divulgação de shows, release de bandas, comentários, textos técnicos, e muitos outros assuntos farão parte do Espaço Volume 10. Enfim, assuntos e opiniões de todos os interessados farão parte deste espaço sem fronteiras, e para isto, conta com o auxílio de amigos e interessados para que o projeto ganhe força e torne-se uma referência a todos.

            Sinto-me honrado em fazer parte e contribuir para o funcionamentos deste projeto ao lado de amigos de muitos anos!!

             Estou responsável pela divulgação eletrônica do Espaço, e espero realizar um bom trabalho e agradecer a responsabilidade que foi a mim confiada!!

 

            Grande abraço,

 Lucio Padrini

Espaço Volume 10

 

Blog: http://espacovolume10.blogspot.com

Orkut: Espaço Volume 10 (http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=5096307123072079294)

Comunidade: Espaço Volume 10 (http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=68859509)

E-mail: estudio.volume10@gmail.com