quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O cuspir da ciência e o que a ciência deveria cuspir

Basta uma breve reflexão para percebemos que em nosso cotidiano as mídias, TV e Internet, para citar apenas dois exemplos, acabam determinando o comportamento das pessoas criando uma distorção da realidade, nociva ao processo educacional das nossas crianças, e por que não falar também de nós adultos.
Tais ferramentas funcionam para o nosso bem ou mal de acordo com o tipo de manipulação que fazemos dela, mas para que possamos manipulá-las para o nosso bem precisamos aprender; precisamos aprender a ser mágicos, alquimistas agentes capazes de transformar nós mesmos e conseqüentemente o meio ambiente no qual vivemos.
O engraçado nisso tudo é que somos alquimistas em nossa essência, somos fadas, magos, curumins, agentes especiais diversos, o problema é que vamos aos poucos perdendo ou mal apresentados a essa magia que transforma, nos deixando conduzir por agentes externos.
É evidente que o mundo atual está carente de magos, fadas, alquimistas e bruxas que transformem, melhorando para citar alguns exemplos, o meio ambiente com o seu aquecimento global e, o mal uso da água, as guerras que usam as religiões como desculpa, o entendimento entre as pessoas, a violência urbana, a pesquisa cientifica e a cura de doenças até então sem cura.
É evidente também que tais magos, alquimistas e bruxos existem e, estão por aí ou entre nós, esperando apenas uma oportunidade para iniciar o seu trabalho de transformação e melhoria deste mundo, são ágeis, traquinas, meninos e meninas multicores e adultos dispostos a contribuir.
Na arte, por exemplo, que é uma forma de transformar nosso olhar e nos conduzir a outros caminhos os chamados artistas não caem do céu, prontos, desenhando perfeitamente ou questionando suas realidades com um senso crítico fenomenal.
Eles passam por um processo de transformação, erram, aprendem, re-aprendem, formulam e reformulam suas idéias e assim criam, transformando-se em grandes gênios, magos, fadas e alquimistas de suas épocas, hoje e sempre tendem a influenciar direta ou indiretamente nossa realidade.
Essa é a proposta que pensamos por em prática neste ano, reviver o mago e a fada existentes em todos nós, agentes transformadores de uma realidade cada vez mais urgente.

Marcos Muniz

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