segunda-feira, 29 de março de 2010

Forró e MPB lado a lado

Está no ar - Canal Espaço Volume 10 no youtbe - a entrevista com o músico Silvam José.
É muito especial por dois motivos: a primeira entrevista gravada em vídeo do Espaço Volume 10, como a ótima apresentação de Silvam sobre o forró e MPB, mostrando suas semelhanças e diferenças. Além, é claro, de cantar e tocar no mais clássico formato voz-violão. Confiram!

Um abraço e até mais!

Lucio Padrini


sexta-feira, 26 de março de 2010

Show e poesia neste final de semana!



No domingo só fica em casa quem quer! Teremos o X Encontro de Utopias, sarau organizado pelas poetisas Claudia Canto e Regina Tieko, e o Lançamento do 1º CD da Banda Puby’z 08 (http://espacovolume10.blogspot.com/2009/12/fim-de-ano-rock-com-voces-pubyz-08.html).

Se quiser ver seu evento aqui no blog, mande as informações para espacovolume10@yahoo.com.br

Lançamento do CD “PASSO A PASSO SIGO O MEU CAMINHO”
Banda Puby’s 08

Com apresentações das bandas Trimotor, Locomotive e Sto. Loko
Hangar 110
Rua Rodolfo Miranda, 110 – (Próximo ao Metrô Armênia)


X Encontro de Utopias
Sarau, palco aberto! Traga sua poesia, sua fantasia, seu delírio, seu adereço; apresente sua persona, solte a fera! Instrumentos e performances são bem-vindos!
Pandora
dia 28 de março, as 20h
Pça Roosevelt, 252 - Consolação


Um abraço e até mais!!

Lucio Padrini

segunda-feira, 22 de março de 2010

Cidade Tiradentes canta Elas por Elas

Capa do CD "Cidade Tiradentes canta Elas por Elas" - Por Eduardo Credo





A Casa da Juventude de Cidade Tiradentes, sob produção musical de João Carllos, realizou o projeto “Cidade Tiradentes canta Elas por Elas”.

O projeto é bem simples, com um objetivo especial: cantoras da região fizeram releituras de músicas que foram gravadas por grandes cantoras nacionais e internacionais, com temática sobre as próprias mulheres. Edith Piaf, Rita Lee, Mercedes Sosa são algumas das cantoras homenageadas. Pantera, Juliana Faria, Vera Araújo, fazem parte do time feminino local que participou do CD.

Além disso, a capa é assinada por Eduardo Credo, do Coletivo 5 zonas, há um lindo texto de Ana Rita e uma música de João Carllos, Wilber e João Carlos Roxo chamada “Soul Mulher”, composta especialmente para o projeto, e uma participação de MC Dede.

No dia 8 de março estas vencedoras fizeram a apresentação no CEU Água Azul, com boa repercussão local, e com reportagem realizada pela “Globo News”. O supermercado Negreiros distribuiu em torno de 1500 cópias para suas clientes, em uma edição especial, também produzida por João Carllos, especialmente para este dia.

E o canto atravessou a cidade: Gisele (Vergna) e MC Taah, dia 12 de março, foram convidadas para cantarem no Trash 80’s, famosa balada de São Paulo, para mostrarem a força de suas participações no projeto.

Mulheres que lutam, choram, conquistam... Guerreiras, mães, mentoras... 100 anos de luta... 100 anos de conquistas... Parabéns a todas as mulheres!!!

Na Rádio Espaço Volume 10, colocamos as músicas do CD para vocês conhecerem melhor, não só por estas palavras, mas pela música...

Um abraço e até mais,

Lucio Padrini



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FUSA se apresenta no aniversário de São Paulo - Parte 2: O show...

Depois de um ensaio tão empolgante que assisti e descrevi do FUSA, os rapazes fizeram bonito no dia 25 de janeiro e transformaram as gotas de chuva que tentaram estragar o show, em mero detalhe.

O dia pareceu que não seria dos melhores: muita chuva, com aquela cara que não iria melhorar tão cedo, e, infelizmente, não começou bem mesmo.

Prejudicados por uma série de erros de organização, por parte da prefeitura, e aliado ao mal tempo, tiveram que cancelar a apresentação no Anhangabaú. Mas como diz o ditado: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, pois ainda havia mais um show pela frente.

São Paulo continuou sofrendo com a chuva o dia inteiro, e as expectativas para o show foram crescendo com o passar das horas: Será que vai cair uma tempestade? Terá público? Mas como disse na primeira parte do texto, publicada na semana passada: “... não conhecem os limites que os ponteiros do relógio impõem aos seres humanos normais.”

Entraram no palco com um pouco de atraso, devido aos problemas com a mesa de áudio. Foi o sinal que todos os contratempos acabaram ali. E assim começou o show.

O Caco nem parecia que seu dia foi exaustivo! O microfone não agüentou seu pique: teve que ser trocado, pois as baterias acabaram. Ao Jota Quest e Tim Maia, minhas saudações! Suas músicas tiveram um arranjo sutil, marcante e energético sob comando do FUSA. Isso sem falar, é claro, de suas composições próprias.

“Rita”, “Tempo”, “Pra sempre” e “no mesmo lugar”, entre outras, ajudaram o público a conhecer o trabalho desta banda que sobe ao palco e toca como se estivesse na garagem de casa. E não é que estavam mesmo? Mas não na garagem, e sim à frente da casa, na calçada, incomodando os chatos de plantão e agradando à grande maioria do público, que os conheceram naquele momento.

Naquela noite, foi mais que um show, foi uma “inclusão musical”, pois o público cantou bastante, e até aprenderam o refrão das músicas próprias, acenaram as mãos, além de dançar, beijar e se divertir ao som de grandes músicos.

Assim termino a segunda e última parte do texto. Acompanhá-los é um prazer que as palavras se tornam poucas para descrever a satisfação e felicidade que eles transmitem. Agora, tenho o privilégio de ser um fã que pode assistir todo o trabalho de camarote. Aliás, de “backstage”!

Um abraço e até mais,

Lucio Padrini

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

FUSA se apresenta no aniversário de São Paulo - Parte 1: O Ensaio...

Ceppa, João Carlos, Caco e Tuca


Ao passar do tempo, percebo neste estranho, louco e fascinante mundo das artes, que trabalhadores da música não tem hora e não conhecem os limites que os ponteiros do relógio impõem aos seres humanos normais. E o que pensar disso? Felizes os que tem o prazer de participar!
Protegidos desta chuva sem fim que inunda São Paulo, o reencontro do FUSA foi único! Sob a pressão de três shows em menos de uma semana e convidados à homenagear a cidade em seu aniversário, com duas apresentações no mesmo dia: pela manhã, no centro (Anhangabaú) e a tarde, na periferia (Cidade Tiradentes).
Neste ensaio, as composições do FUSA receberam muitas idéias positivas para que cada uma ganhasse um toque único. Seus integrantes estavam inspirados e com muita vontade de tocá-las com vida. Caco impôs sentimento e energia com sua voz marcante. Esse menino vai dar trabalho!
O clima foi o mais informal possível, mas sem deixar o profissionalismo de lado. Não houve cobranças ou pressões pelos erros? Não, mesmo! Foi uma reunião de amigos que cada um pode mais que falar suas idéias: puderam tocá-las!
Duas horas de ensaio e várias horas da madrugada que foram como minutos. Três minutos de cada música, incontável tempo de prazer por ouví-las. Poder participar dos momentos de criação de um trabalho, principalmente por saber que não vai demorar para estar na cabeça e na boca do público, é impossível descrever.
Gostaria de falar sobre duas músicas do FUSA. Em primeiro lugar, "Pra sempre no mesmo lugar", é pra cima e constante: "...se não existissem outras pessoas, eu estaria com você, mas o tempo vai e o tempo voa e não podemos deter...". Talvez pará-lo não, mas eles conseguiram torná-lo sem importância e apenas um detalhe, ao ensaiarem suas cinco músicas com o compromisso de torná-las melhor do que são.
Em "Rita", música de letra fácil e melodia marcante, pude verificar o quanto é imensa a vontade de se apresentarem. Foi a música que mais teve a criação coletiva. Não só pelos arranjos, mas por tocarem como se estivessem em cima do palco, e chamando o público para cantar, uníssono, vibrante, único!
Para finalizar este relato, eu cito o refrão desta música, que tem a dose certa de energia e sentimento: "... eu preciso sonhar e te ver acordar como a primeira vez; eu vou enlouquecer se não olhar pra você e dizer...": FUSA!!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não será apenas apenas São Paulo que terá razões para comemorar em janeiro

João Carllos em foto-divulgação para o site catraca Livre


A cada início de ano, sempre temos a esperança que algo muito importante pode acontecer em nossas vidas. Se não estivermos com o nome em um testamento ou ganharmos na megasena, os fatos só ocorrem pelo resultado de um trabalho árduo, muita dedicação e competência. Desta forma gostaria de destacar o grande feito de nosso querido João Carllos.
Esta semana, o produtor musical da Casa da Juventude, foi entrevistado pelo jornalista Gilberto Dimenstein, um dos mais respeitados profissionais do Brasil, sobre o projeto “Cidade Tiradentes canta São Paulo”, em comemoração aos 456 anos da Cidade de São Paulo.
Neste projeto, foram gravadas músicas sobre a metrópole, mas adaptadas aos estilos dos participantes. Desta forma, “Lá vou eu”, de Rita Lee, tornou-se reggae e “Sampa”, de Caetano Veloso, passou do MPB para o rap, para citarmos como exemplo. Além de gravarem um CD, os artistas apresentarão em palco montado em frente ao Terminal Cidade Tiradentes, o resultado deste trabalho.
A reportagem saiu no caderno Cotidiano, da Folha de São Paulo (20/01/2010), e no site Catraca Livre (http://www.catracalivre.com.br/). Lá, poderá conferir parte da reportagem, além de algumas faixas.
Se tudo isso aconteceu em menos de um mês, imagine o que esperar até o final do ano! Este artigo é para demonstrarmos a admiração e respeito pelo trabalho e a história de vida de um músico que tornou-se referência para muitos de nós e a cada dia mostra que não há limites quando se têm talento, força de vontade e carisma.

Parabéns! Sentimos o mesmo orgulho que você pelo reconhecimento de seu trabalho.
Lucio Padrini