quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FUSA se apresenta no aniversário de São Paulo - Parte 2: O show...

Depois de um ensaio tão empolgante que assisti e descrevi do FUSA, os rapazes fizeram bonito no dia 25 de janeiro e transformaram as gotas de chuva que tentaram estragar o show, em mero detalhe.

O dia pareceu que não seria dos melhores: muita chuva, com aquela cara que não iria melhorar tão cedo, e, infelizmente, não começou bem mesmo.

Prejudicados por uma série de erros de organização, por parte da prefeitura, e aliado ao mal tempo, tiveram que cancelar a apresentação no Anhangabaú. Mas como diz o ditado: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, pois ainda havia mais um show pela frente.

São Paulo continuou sofrendo com a chuva o dia inteiro, e as expectativas para o show foram crescendo com o passar das horas: Será que vai cair uma tempestade? Terá público? Mas como disse na primeira parte do texto, publicada na semana passada: “... não conhecem os limites que os ponteiros do relógio impõem aos seres humanos normais.”

Entraram no palco com um pouco de atraso, devido aos problemas com a mesa de áudio. Foi o sinal que todos os contratempos acabaram ali. E assim começou o show.

O Caco nem parecia que seu dia foi exaustivo! O microfone não agüentou seu pique: teve que ser trocado, pois as baterias acabaram. Ao Jota Quest e Tim Maia, minhas saudações! Suas músicas tiveram um arranjo sutil, marcante e energético sob comando do FUSA. Isso sem falar, é claro, de suas composições próprias.

“Rita”, “Tempo”, “Pra sempre” e “no mesmo lugar”, entre outras, ajudaram o público a conhecer o trabalho desta banda que sobe ao palco e toca como se estivesse na garagem de casa. E não é que estavam mesmo? Mas não na garagem, e sim à frente da casa, na calçada, incomodando os chatos de plantão e agradando à grande maioria do público, que os conheceram naquele momento.

Naquela noite, foi mais que um show, foi uma “inclusão musical”, pois o público cantou bastante, e até aprenderam o refrão das músicas próprias, acenaram as mãos, além de dançar, beijar e se divertir ao som de grandes músicos.

Assim termino a segunda e última parte do texto. Acompanhá-los é um prazer que as palavras se tornam poucas para descrever a satisfação e felicidade que eles transmitem. Agora, tenho o privilégio de ser um fã que pode assistir todo o trabalho de camarote. Aliás, de “backstage”!

Um abraço e até mais,

Lucio Padrini

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