quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

FUSA se apresenta no aniversário de São Paulo - Parte 1: O Ensaio...

Ceppa, João Carlos, Caco e Tuca


Ao passar do tempo, percebo neste estranho, louco e fascinante mundo das artes, que trabalhadores da música não tem hora e não conhecem os limites que os ponteiros do relógio impõem aos seres humanos normais. E o que pensar disso? Felizes os que tem o prazer de participar!
Protegidos desta chuva sem fim que inunda São Paulo, o reencontro do FUSA foi único! Sob a pressão de três shows em menos de uma semana e convidados à homenagear a cidade em seu aniversário, com duas apresentações no mesmo dia: pela manhã, no centro (Anhangabaú) e a tarde, na periferia (Cidade Tiradentes).
Neste ensaio, as composições do FUSA receberam muitas idéias positivas para que cada uma ganhasse um toque único. Seus integrantes estavam inspirados e com muita vontade de tocá-las com vida. Caco impôs sentimento e energia com sua voz marcante. Esse menino vai dar trabalho!
O clima foi o mais informal possível, mas sem deixar o profissionalismo de lado. Não houve cobranças ou pressões pelos erros? Não, mesmo! Foi uma reunião de amigos que cada um pode mais que falar suas idéias: puderam tocá-las!
Duas horas de ensaio e várias horas da madrugada que foram como minutos. Três minutos de cada música, incontável tempo de prazer por ouví-las. Poder participar dos momentos de criação de um trabalho, principalmente por saber que não vai demorar para estar na cabeça e na boca do público, é impossível descrever.
Gostaria de falar sobre duas músicas do FUSA. Em primeiro lugar, "Pra sempre no mesmo lugar", é pra cima e constante: "...se não existissem outras pessoas, eu estaria com você, mas o tempo vai e o tempo voa e não podemos deter...". Talvez pará-lo não, mas eles conseguiram torná-lo sem importância e apenas um detalhe, ao ensaiarem suas cinco músicas com o compromisso de torná-las melhor do que são.
Em "Rita", música de letra fácil e melodia marcante, pude verificar o quanto é imensa a vontade de se apresentarem. Foi a música que mais teve a criação coletiva. Não só pelos arranjos, mas por tocarem como se estivessem em cima do palco, e chamando o público para cantar, uníssono, vibrante, único!
Para finalizar este relato, eu cito o refrão desta música, que tem a dose certa de energia e sentimento: "... eu preciso sonhar e te ver acordar como a primeira vez; eu vou enlouquecer se não olhar pra você e dizer...": FUSA!!!!

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